Compositor: Telmo de Lima Freitas
Eu não sei de onde é que veio
Baldoso e cheio de manha
(Ficando mais conhecido
Que parteira de campanha!)
Eu não sei de onde é que veio
Baldoso e cheio de manha
(Ficando mais conhecido
Que parteira de campanha!)
Nasceu do sopro do vento
Ou talvez de uma pousada
Se fez adulto na pampa
Alegre dando gaitada
O antigo chicho bruto
Sofreu aculturação
Vestindo roupagem nova
Num maior de gavetão
Agarrou grande cambicho
Pela gaita voz trocada
Chegou a ser mestre sala
Nos bailongos de ramada
Deveras ninguém diria
Ou mesmo ninguém sonhava
(Que o vanerão de bombacha
Num sobressalto acordava)
Deveras ninguém diria
Ou mesmo ninguém sonhava
(Que o vanerão de bombacha
Num sobressalto acordava)
O vaneirão nasceu pobre
Consciente do seu estado
Mas entra na casa grande
Sempre de chapéu tapeado!
A vaneira certa feita
Fez sua declaração
De morrer entrelaçada
Nos braços do vaneirão
Enquanto existir querência
Cheirando a chão de mangueira
Vai existir vaneirão
No costado da vaneira!
Enquanto existir querência
Cheirando a chão de mangueira
Vai existir vaneirão
No costado da vaneira!
Eu não sei de onde é que veio
Baldoso e cheio de manha
(Ficando mais mais conhecido
Que parteira de campanha)
Eu não sei de onde é que veio
Baldoso e cheio de manha
(Ficando mais mais conhecido
Que parteira de campanha)
Enquanto existir querência
Cheirando a chão de mangueira
Vai existir vaneirão
No costado da vaneira!
Enquanto existir querência
Cheirando a chão de mangueira
Vai existir vaneirão
No costado da vaneira!